O ano lectivo está à porta. Apesar
de alguns avanços, talvez ainda não seja desta que teremos a tão apregoada quanto necessária “normalidade”,
equipamentos e espaços adequados e prontos, docentes colocados e com tempo para
a preparação da actividade, funcionários suficientes, técnicos presentes desde
o início do ano e em número e função adequados às necessidades de escolas e
agrupamentos, materiais e manuais na posse das famílias, etc. Um dia vamos
conseguir.
Em muitas escolas, alguns
professores, apesar dos imperativos ético-deontológicos, dificilmente sentirão
o “privilégio” da profissão “mais linda do mundo”, como um dia referiu Nuno Crato
que bem se esforçou para que assim não fosse continuando o trabalho de Maria de Lurdes
Rodrigues. Enfrentam situações com climas e condições pouco positivas que
comprometem o seu trabalho de professores, o dos alunos, dos funcionários e dos
pais e, no limite, o direito a uma educação pública de qualidade.
No entanto, a esmagadora maioria
dos professores vai entrar na sala de aula todos os dias, olhar para os alunos
e reinventar-se como Professor.
Ainda bem para nós e para os
nossos miúdos.
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