Ainda não foi desta. No começo de
todos os anos lectivos as sucessivas equipas ministeriais esforçam-se por
afirmar a “normalidade” do seu início. Desenvolvem um exercício comum nas
lideranças políticas em Portugal, transformam a realidade na projecção dos seus
desejos, ou seja, desejam que tudo estivesse bem e afirmam … que tudo está bem.
Só que a realidade não o confirma.
Apesar de algum ganho em termos
de tempo, o processo de colocação de professores volta a ser objecto de
dúvidas, alterações, questões sobre a justeza dos critérios e das questões
processuais, etc. Também não está terminada a colocação ou contratação de auxiliares
e técnicos.
É tudo o que as escolas e os
professores e, naturalmente, os alunos não precisam para o desenvolvimento do
seu trabalho.
Não consigo entender o complexo (será
por isso?) conjunto de causas que estarão associadas a esta agitação recorrente
e anual.
Será incompetência?
Será uma questão de visão
política e de gestão das várias corporações de interesses mesmo dentro dos diferentes
grupos profissionais envolvidos?
Será uma questão de economia e
contabilidade?
Será uma questão de burocracia?
Será … ?
Não, ainda não foi desta. Um dia,
acredito que um ano lectivo começará sem mais sobressaltos que o fim das férias
e recomeço da lida.
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