As agências de “rating”, abutres
sem alma gerem um deus chamado mercado, transformam em lixo o que e quem muito
bem entendem à luz dos seus objectivos de saque imoral e escandaloso, criando
milhões de pobres, esses sim assumindo a condição de lixo.
Estas agências são cabeças de um
polvo que as alimenta e que delas se alimenta, transformam países em lixo,
empresas em lixo, bancos em lixo com critérios que, frequentemente, nem os
especialistas entendem mas que a alguém certamente servem.
A Moody’s, tal como a Fitch em Junho,
vem agora generosamente dizer que somos menos lixo do que éramos mas …
continuamos lixo, temos é um “outlook” positivo, percebem?
Recordo que em Maio, um
responsável da terceira grande agência de abutres, a Standard and Poor's,
afirmou que “A recuperação da economia portuguesa é impressionante, mas ainda é
preciso perceber se é sustentável". Assim sendo será preciso muita
prudência para nos tirar do “lixo”. É impossível ouvir esta gente e as suas
classificações sem um sobressalto, é indigno.
Face a esta prudência e reserva
talvez fosse de recordar que a Standard and Poor's notou com o máximo, AAA, o
Lehman Brothers dias antes do seu colapso em 2008 com as consequências que bem
conhecemos. Naturalmente que à agência que promoveu tão rigorosa e sustentada avaliação
não aconteceu nada, não foi prudente, não avaliou “provas”, a nós e a muitos
milhões de outras pessoas a quem tudo é cobrado, acontece tudo.
Para essa gente, nós,
portugueses, também somos e continuamos lixo, os nossos bancos são lixo, as
nossas empresas são lixo, enfim, vamos esperando pela reciclagem de que os
abutres ditam as regras e com as quais continuarão a sacar.
Como diz o povo, só à vassourada,
mas não é só no lixo, é nos abutres que nos transformam e tratam como lixo.
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