quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O RAPOSO É BURRO

"Porque é que não há educadores de infância masculinos?"

Como é evidente não está minimamente em causa a liberdade de opinião e expressão. Assim sendo, cá vai.
O Raposo prantou-se em frente ao espelho e pensou, "sou politicamente incorrecto, vou provocá-los, (não escrevo “e provocá-las”, eu sou politicamente incorrecto já disse)".
Pegou nas teclas e pimba.
Sai merda, evidentemente.
Agora penso eu. Nem sei porque estou a escrever sobre estrume, deve ser o meu lado de agricultor com preocupações biológicas.
Mas é preciso ter cuidado, o Raposo é tóxico.
E, sobretudo, é burro. PIM!
Quando crescer, se crescer, vai perceber.
Se não perceber, o Raposo é burro, PIM!

Talvez não seja o mais adequado, mas não tenho mesmo disponibilidade para responder de forma séria às disparatadas, ignorantes e preconceituosas considerações de Henrique Raposo, o escriba do Expresso, sobre o desempenho de funções de educação de infância por homens.

3 comentários:

Margarida Belchior disse...

"O Raposo é burro!" Tão burro que nem percebe que se está a ver ao espelho e a falar dele próprio.
Que tristeza ter aberto a época do disparate!

Anónimo disse...

Caro Professor,

Com estima e gratidão pelos seus ensinamentos e seguidor/apreciador regular das suas reflexões e escrita, na condição de seu ex-discente (... talvez "escolante), permita-me discordar por completo do titulo deste post: "O RAPOSO É BURRO". Se me permite o devaneio, julgo que o titulo adequado seria o inverso: "O RAPOSO É "XICO"ESPERTO". Um tipo que encontra a fórmula da sobrevivência não é propriamente burro. É certo que vive a expensas dos ditos que lhe dão guarida e tribuna para expelir um ódio bafiento e anacrónico, e dos que pagam para ler o fel que excreta nos exercícios pretensamente polémicos que defeca como se de reflexões se tratassem. Parece-me que no caso do raposo, o que está em causa não é tanto a liberdade de expressão, mas antes o ódio ao próximo. O raposo com a sua veia de empreendedor sabe explorar como poucos este nicho de mercado e a sua startup vai "de vento em poupa" a surfar a onda de intolerância e ódio à diferença. Ou melhor "devolvendo a polpa", porque o estrume do dito raposo é estéril como uma mula. Sem ofensa para a última criatura, que tal como pelos verdadeiros raposos, nutro apreço. Pode ser que este raposo se extinga por si próprio se deixarmos de alimentar, comentar e responder com a merecida indiferença aos excrementos tóxicos e estéreis que são o seu ganha pão. Mais, se me permite, ao Professor lanço o repto de produzir uma espécie de "Manual de Segurança" para as almas menos prevenidas poderem manusear sem risco de se deixarem contaminar os produtos tóxicos segregados por raposos desta estirpe. Votos de que a paisagem alentejana lhe proporcione a inspiração suficiente para tal.

Declaração de interesses: 1º Sou alentejano (mais de nascença do que de raiz); 2º Tenho inevitavelmente conhecimento da existência, mas não li, nem tenciono perder tempo a ler, o livro do raposo.

Zé Morgado disse...

Como escrevi e você subscreve o Raposo é um produto tóxico, deve ser manuseado com toda a precaução. Como sempre ... pela educação é que vamos