Humberto Coelho
Ao que parece começa a instalar-se a ideia de que Portugal será seguramente campeão europeu no campeonato que se iniciará em França dentro de poucos dias.
Felizmente ainda não se desencadeou aquela onda dos tempos de Scolari com o país engalanado de bandeirinhas.
Apesar de alguns erros de casting a selecção portuguesa é capaz de atingir um resultado positivo.
Despretensiosamente e sem querer competir com os grandes nomes, Rui Santos ou Luís Freitas Lobo, por exemplo, aqui fica um contributo de natureza técnico-táctico-estratégica-psicológica para que a selecção portuguesa triunfe em terras gaulesas.
Em primeiro lugar importa jogar olhos nos olhos com quem quer que seja. Também é importante fazer uma abordagem jogo a jogo.
É preciso confiar no grupo de trabalho e no que o mister definir.
Creio que será fundamental um jogo com transições rápidas entre os vários momentos.
A equipa não pode jogar de forma curta, compacta, tem que se estender e apostar na pressão alta.
Importa que se explore o espaço entre linhas, com os alas em movimentos de fora para dentro.
Atenção às bolas paradas e aos posicionamentos defensivos e ofensivos.
Os níveis de concentração terão de estar no máximo e teremos de ser uma equipa solidária e confiante.
Atenção ao Pepe, que ele de vez em quanto passa-se. É bom alguém sempre por perto que o oriente.
As marcações, à zona ao homem, consante os momentos do jogo não podem falhar e a equipa ser apanhada em contrapé.
É necessário que se assegure posse de bola e uma circulação eficaz sempre a criar linhas de passe em progressão.
A equita ter´de ser forte psicológicamente e jogar nos limites, claro.
Creio que com estes conselhos a prestação da equipa portuguesa poderá ser um sucesso e atingir os nossos objectivos, campeões.
Uma pequena nota ainda, é um pormenor mas como sabem os grandes jogos decidem-se nos pormenores. É imprescindível que em cada jogo se marque sempre pelo menos mais um golo que o adversário e se sofra o menor número de golos possível.
4 comentários:
Não sei bem se esta publicação é uma glosa intencional do mais caricato jargão e dos insuportáveis lugares comuns do nosso "futebolês" ... caso contrário, é a pior publicação,desde sempre, do Atenta Inquietude.
Que acha Pedro? Eu acho que não apreciou o meu texto escrito em "futebolês" uma língua que se aprende no horário nobre de vários canais televisivos. :)
Acho o texto muito bem conseguido.É precisamente assim, com esta natureza técnico-táctico-estratégica-psicológica que devemos aplicar principalmente nos confrontos Alemanha versus Portugal /Portugal versus UE.
Não precisamos de PR subservientes com pedidos de indulgência no campo do adversário.
VIVA!
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