Dar corpo ao “Manifesto pela Escola Pública”
No Educare a referência e as razões do Manifesto em Defesa da Escola Pública divulgado por um grupo de autores de blogues com intervenção na área da educação.
“Enquanto membros da comunidade educativa e autores de diversos blogues de educação, temos opiniões livres e diversificadas. Porém, a Escola Pública, sendo um pilar social, merece o nosso esforço para nos unirmos no essencial. Este manifesto é uma tomada de posição pela valorização e defesa da Escola Pública.”
Universalidade de respostas
Conta 40 anos de intervenção direta em necessidades educativas especiais (NEE), sempre ligado aos pais, professores e alunos. José Morgado, psicólogo, defende a escola pública pelo seu “papel insubstituível” quando se trata de “garantir a universalidade de respostas”. Razão pela qual, diz, espera mudanças nesta área: “O quadro legislativo em NEE carece de urgente revisão porque em nome da inclusão, que é retórica sempre presente nos preâmbulos da legislação, fazem-se enormidades de exclusão.”
O autor do blogue Atenta Inquietude, afirma que “é importante um aprofundar de uma política real e efetiva de resposta à diversidade”. Sobretudo, “porque nos últimos anos se fez um caminho inverso de normalização, com sucessivos filtros através dos exames e metas curriculares extensas que tornam difícil para os professores acomodar formas de aprendizagem diferentes”.
Em benefício da escola pública, José Morgado defende a criação de dispositivos de regulação - “não de avaliação” – do que se faz nas escolas. Só assim se contrariará o atual “sistema desregulado”, onde “ao abrigo da mesma legislação coexistem práticas de excelência com a maior das mediocridades. Sem discriminação positiva a quem faz muito bem, nem a avaliação reguladora para corrigir o mal que se faz”.
Algo notório na área das NEE, diz José Morgado: “Há alunos que estão nas unidades de ensino estruturado [de apoio à inclusão] nas escolas que não vão ao mesmo tempo que os outros ao intervalo, não saem das salas e vão pouquíssimo tempo à sala de ensino regular.”
Universalidade de respostas
Conta 40 anos de intervenção direta em necessidades educativas especiais (NEE), sempre ligado aos pais, professores e alunos. José Morgado, psicólogo, defende a escola pública pelo seu “papel insubstituível” quando se trata de “garantir a universalidade de respostas”. Razão pela qual, diz, espera mudanças nesta área: “O quadro legislativo em NEE carece de urgente revisão porque em nome da inclusão, que é retórica sempre presente nos preâmbulos da legislação, fazem-se enormidades de exclusão.”
O autor do blogue Atenta Inquietude, afirma que “é importante um aprofundar de uma política real e efetiva de resposta à diversidade”. Sobretudo, “porque nos últimos anos se fez um caminho inverso de normalização, com sucessivos filtros através dos exames e metas curriculares extensas que tornam difícil para os professores acomodar formas de aprendizagem diferentes”.
Em benefício da escola pública, José Morgado defende a criação de dispositivos de regulação - “não de avaliação” – do que se faz nas escolas. Só assim se contrariará o atual “sistema desregulado”, onde “ao abrigo da mesma legislação coexistem práticas de excelência com a maior das mediocridades. Sem discriminação positiva a quem faz muito bem, nem a avaliação reguladora para corrigir o mal que se faz”.
Algo notório na área das NEE, diz José Morgado: “Há alunos que estão nas unidades de ensino estruturado [de apoio à inclusão] nas escolas que não vão ao mesmo tempo que os outros ao intervalo, não saem das salas e vão pouquíssimo tempo à sala de ensino regular.”
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