De uma forma mais ou menos
explícita o Expresso vai cumprindo a sua agenda.
O texto de Henrique Monteiro, "Estado, Público e Privado" é um
exemplo muito elucidativo de como a manipulação, a intoxicação e a manhosice com as palavras se colocam ao serviço da ideia que se quer vender. Neste caso vende-se a ideia de que o estado
deve financiar negócios privados de educação mesmo quando existam respostas
públicas de qualidade e suficientes.
Conclui o opinador que “o que é publico não tem de ser propriedade
do Estado” porque “público quer dizer
acessível a todos e, tal com os espectáculos públicos, não tem de ser pertença
do Estado”.
Como é evidente, não tenho forma
saber se o opinador quando escreveu isto conseguiu fazê-lo sem se rir, mas que é um extraordinário exemplo de empreendedorismo intelectual, lá isso é.
Na verdade, se não fosse sério,
seria anedótico.
O despudor é grande.
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