Gostei de ler o texto de António Guerreiro, "A moralina franciscana".
É uma peça que produz uma análise fina da estatura intelectual e do pensamento(!) político de Francisco Assis, um dos iluminados opinadores da praça. O texto tem ainda a vantagem de, do meu ponto de vista, expressar um sentido de humor que apreciei.
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O político intelectual procede através de grandes conceitos: ele é a “razão na sua versão ocidental”, ele é a “a ideia de progresso”, ele é o Iluminismo. Trata-se de um processo que consiste em insuflar grandes palavras e conceitos, de modo a inchar demagogicamente o discurso. Mas quando os olhamos de perto, os grandes conceitos reduzem-se a significações pindéricas.
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