Uma pequena colaboração num
trabalho do Público sobre as questões do género em educação, no caso os resultados
em Matemática de rapazes e raparigas avaliados através dos exames nacionais e dos
testes do PISA.
Apesar das diferenças constatadas
nos resultados, que nem sequer são estáveis ao longo de várias séries de
análise e das teorizações sobre as diferentes características de género, continuo
convencido de que os processos educativos, escolares e familiares, as
expectativas de pais e professores sobre rapazes e raparigas e sobre a sua
relação com a Matemática explicarão boa parte das diferenças nos resultados.
Também me parece, tal como é dito
na peça, que a comparação dos resultados em exames nacionais de Matemática com
os obtidos nos testes do PISA deve ser feita com alguma reserva dada a natureza
diferente das duas provas.
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