Já não bastava a PJ que, num
contexto relacionado com uma reportagem da TVI, investiga os rumos que o grupo
GPS, uma dos "majors" no mercado da educação (estou a tentar aprender
a linguagem) têm tomado, surgem agora os sindicatos de tipo soviético, tal como
a oposição, a lançar suspeitas denunciadas ao Ministério Público sobre outros empreendedores
do mercado.
Neste tempo em que os ventos
parecem soprar favoráveis ao florescimento do mercado, sempre com o apoio do
estado, evidentemente, logo a PJ tem que vir
atrapalhar, sendo que, só para arreliar, estas averiguações estão associadas a
denúncias da "concorrência" e dos energúmenos dos sindicatos, uns
românticos, ingénuos, conservadores que,
irresponsavelmente, defendem a escola pública e a boa administração dos
dinheiros públicos.
Agora vêm os sindicatos para agitar ainda mais as águas do mercado. Trata-se, obviamente de gente que não quer o progresso e a
liberdade de escolha em educação nos moldes que a rapaziada abrigada em Nuno
Crato sustenta. É verdade que se esquecem dos resultados negativos ou
inconclusivos dos estudos e experiências sobre estes modelos realizados noutras
paragens, mas c'os diabos, uma pessoa não se pode lembrar de tudo, primeiro
pensa nos seus interesses, é normal.
Sem surpresa, nestes negócios surge
uma rapaziada com estreitas ligações ao poder, alguns já o partilharam, sempre
ligada a este modelo obviamente inspirador da acção educativa de qualidade.
A matéria que está em
investigação, ou pode vir a estar, é variada e interessante, prova que o
mercado funciona e funciona muito bem e até parecem existir fundadas
expectativas de que venha a funcionar melhor com a implosão da escola pública
que está em andamento.
Aguardam-se, portanto,
desenvolvimentos sobre os novos rumos do GPS e outros empreendedores.
Sem comentários:
Enviar um comentário