segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

EDUCAÇÃO. O mercado está agitado

Já não bastava a PJ que, num contexto relacionado com uma reportagem da TVI, investiga os rumos que o grupo GPS, uma dos "majors" no mercado da educação (estou a tentar aprender a linguagem) têm tomado, surgem agora os sindicatos de tipo soviético, tal como a oposição, a lançar suspeitas denunciadas ao Ministério Público sobre outros empreendedores do mercado.
Neste tempo em que os ventos parecem soprar favoráveis ao florescimento do mercado, sempre com o apoio do estado, evidentemente, logo a PJ tem que vir atrapalhar, sendo que, só para arreliar, estas averiguações estão associadas a denúncias da "concorrência" e dos energúmenos dos sindicatos, uns românticos, ingénuos, conservadores que, irresponsavelmente, defendem a escola pública e a boa administração dos dinheiros públicos. 
Agora vêm os sindicatos para agitar ainda mais as águas do mercado. Trata-se, obviamente de gente que não quer o progresso e a liberdade de escolha em educação nos moldes que a rapaziada abrigada em Nuno Crato sustenta. É verdade que se esquecem dos resultados negativos ou inconclusivos dos estudos e experiências sobre estes modelos realizados noutras paragens, mas c'os diabos, uma pessoa não se pode lembrar de tudo, primeiro pensa nos seus interesses, é normal.
Sem surpresa, nestes negócios surge uma rapaziada com estreitas ligações ao poder, alguns já o partilharam, sempre ligada a este modelo obviamente inspirador da acção educativa de qualidade.  
A matéria que está em investigação, ou pode vir a estar, é variada e interessante, prova que o mercado funciona e funciona muito bem e até parecem existir fundadas expectativas de que venha a funcionar melhor com a implosão da escola pública que está em andamento. 
Aguardam-se, portanto, desenvolvimentos sobre os novos rumos do GPS e outros empreendedores.

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