Em mais uma intervenção patética sobre algo que manifestamente desconhece, o Pimeiro-ministro tenta defender a opção do Governo em matéria de ciência e investigação.
Espalhou-se ao comprido. Afirmou a baixa produtividade da investigação portuguesa assim como continuou a defender que não se verifica desinvestimento na ciência e investigação.
As suas afirmações são muito bem caracterizadas pelo Professor Carlos Fiolhais, "Infelizmente, o Primeiro-ministro não sabe do que está a falar, pelo que não consegue transmitir uma mensagem com sentido".
Na verdade, contrariamente ao que Passos Coelho repete exaustivamente com a convicção de que "uma mentira mil vezes repetida se transforma numa verdade", investimos em ciência e investigação abaixo da média, temos menos recursos humanos na área de I&D e temos uma produtividade científica que em diferentes áreas está acima da média considerando a UE.
Aliás, o trabalho no Público é elucidativo desta realidade.
Começa a ser penoso assistir e ouvir discursos e exercícios de negação da realidade. Através de patuscas manipulações dos números e de dose de demagogia e populismo procuram minimizar o que tem vindo a ser conseguido, faz-se crer que boa parte dos cientista e investigadores, sobretudo nas diabolizadas áreas das ciências sociais não passam de um bando de diletantes inúteis que instalados no "seu conforto" com referia outro iluminado, o Ministro Pires de Lima, não produzem e ainda gastam dinheiro.
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