Ao que parece o Governo não
estará interessado em ver David Justino reconduzido como presidente do Conselho
Nacional de Educação. De acordo com o DN, David Justino afirma ser "perfeitamente natural" a
substituição mas admite “não fechar a
porta" a um convite para a recondução. Entretanto, na sua página do FB
David Justino declara, “NÃO ME AFASTAM!
Eu saio de livre vontade e pelo meu próprio pé! Mandato terminado, concentro-me
na minha profissão: professor e investigador. A todos os que me ajudaram a
fazer do CNE uma instituição respeitada, o meu profundo reconhecimento.”
Tudo isto decorre dentro do que
em Portugal se entende por normalidade democrática, ou seja, as agendas
partidárias comandam o preenchimento dos lugares nas mais variadas funções. Nesta
matéria não há santos e pecadores, são todos pecadores, em alternância evidentemente.
Por isso, muitos de nós, olhamos
com desconfiança para instituições ou entidades que deveriam ter um papel
regulador e consultivo relativamente a diferentes áreas que envolvem o bem-estar
e o interesse de todos, a educação é só um exemplo, mas que vêem toda a sua
intervenção ser escrutinada em função das agendas particulares que vão passando
pelo poder e dos interesses que representam. Curiosamente, em muitas dimensões esses
interesses são os mesmos pelo que então se trata apenas de uma questão de alimentar
a clientela partidária com alguns lugares de maior ou menor visibilidade conforme
o “peso” da figura.
É mau que assim seja e assim
continue a ser.
Vamos ver no que dá.
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