A vida de muitas pessoas com
deficiência e das suas famílias é uma constante e infindável prova de
obstáculos, muitas vezes intransponíveis, em variadíssimas áreas como
mobilidade, educação, emprego e segurança social, mas também em actividades de
lazer e cultura, em que a vulnerabilidade e o risco de exclusão são enormes.
Como também não é raro os
obstáculos são criados não só pelas barreiras físicas mas pela falta de senso,
pela incompetência ou negligência com que gente responsável(?) lida com estas
questões.
Na verdade, boa parte dessas
dificuldades decorre do que as comunidades e as suas lideranças, políticas por
exemplo, entendem ser os direitos, o bem comum e o bem-estar das pessoas, de
todas as pessoas.
As pessoas com deficiência não
precisam de tolerância, não precisam de privilégios, não precisam de caridade,
precisam só de ver os seus direitos considerados. Os direitos não são de
geometria variável cumprindo-se apenas quando é possível.
Como sempre afirmo, os níveis de
desenvolvimento das comunidades também se aferem pela forma como cuidam das
minorias.
Esta é mais uma experiência interessante.
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