"Programa Escolhas considerado "uma das mais eficientes políticas públicas""
Uma notícia positiva é um bem de
primeira necessidade nos tempos que correm.
O Observatório Internacional de
Justiça Juvenil atribuiu ao Programa Escolhas, em operação desde 2001, o prémio
bienal Justiça Juvenil sem Fronteiras, considerando-o, “uma das mais eficientes
e efectivas políticas públicas de promoção da inclusão social de crianças e
jovens em risco”.
O Programa Escolhas partindo do
objectivo inicial de intervir na prevenção da delinquência juvenil tem vindo a
globalizar a sua acção, incluindo a dimensão educativa escolar, social e
vocacional. Com dezenas de milhares de crianças, adolescentes e jovens
envolvidos ao longo destes anos os resultados são encorajadores e o prémio é um
reconhecimento disso mesmo.
Há escolhas que dão certo, pode
afirmar-se.
Também é verdade que há escolhas
que correm sério risco de dar errado.
O desinvestimento em educação, a
redução brutal em apoios sócio educativos que combatam a exclusão, a redução de
docentes e técnicos que promovam a qualidade e o sucesso dos trajectos
educativos, são escolhas que têm todas as condições para não dar certo.
Seria desejável que o
reconhecimento que o Programa Escolhas recebeu pudesse ser um contributo para
que Nuno Crato e o Governo reconsiderassem as suas escolhas.
Não podendo deixar de dizer isto,
também não posso deixar de dizer que não acredito nessa mudança.
Os objectivos e a visão que
informam o Programa Escolhas não coincidem com os objectivos e visão que informam
Nuno Crato.
É uma questão de escolhas, como
sempre.
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