"Alunos portugueses têm das mais pesadas cargas horárias no 1.º ciclo"
Tal como se passa com os adultos na sua vida profissional, os nossos miúdos estão mais tempo na escola que os alunos da maioria dos países europeus. Estamos no tempo da "escola a tempo inteiro".
No entanto, ainda há quem insista que os miúdos trabalham pouco, não devem brincar.
O tempo passado na escola é apenas uma variável entre muitas que influenciam a qualidade do trabalho. Assim sendo, mais tempo na escola não significa melhores resultados escolares.
Por isso, a mais séria reserva com a ideia de uma "escola a tempo inteiro" que deveria transformar-se num objectivo de educação a tempo inteiro na qual o trabalho no tempo "escolar" fosse potenciado com os recursos necessários, com currículos e apoios adequados, com autonomia escolar a sério, etc.
Não seria preciso mais tempo global se tivéssemos melhor tempo e melhor distribuído, no ensino da Língua Portuguesa, por exemplo, a mãe de todas aprendizagens.
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