"Escolas que questionam o sistema e dão a cada aluno o seu tempo"
Apesar da promoção de um modelo
de educação que perde de vista a educação e se centra quase que exclusivamente
na aprendizagem.
Apesar da promoção de uma ideia
de escola assente na aprendizagem das "competências essenciais" de
natureza instrumental e de que tudo o resto é supérfluo, por assim dizer.
Apesar da promoção da ideia de que, só por existirem, os exames, muitos exames, são a panaceia da qualidade na educação.
Apesar da promoção de um modelo de educação escolar que ao abrigo de uma falsa ideia de excelência selecciona os melhores e empurra os menos bem sucedidos ou dotados para percursos educativos de segunda ou mesmo para a exclusão.
Apesar da promoção de um modelo de educação escolar que ao abrigo de uma falsa ideia de excelência selecciona os melhores e empurra os menos bem sucedidos ou dotados para percursos educativos de segunda ou mesmo para a exclusão.
Apesar da promoção de uma ideia
de educação que transforma a escola num espaço de competição.
Apesar da definição de metas
curriculares que, sendo necessárias, foram definidas de uma forma que
transformará o trabalho do professor na gestão de uma "checklist" burocratizada
e excessiva, sem espaço ou tempo para acomodar a diferença entre os alunos.
Apesar da promoção de um modelo
de educação e escola, normalizado, burocratizado, que dificilmente responde à característica mais evidente de qualquer sala de aula, a diversidade dos
alunos.
Apesar da retórica sobre autonomia das
escolas que na prática mantém uma asfixiante e burocratizada centralização.
Apesar, finalmente, do Ministério
da Educação, muitas escolas, muitas direcções escolares, muitos professores vão
mostrando e trilhando outros caminhos.
Sorte a dos seus alunos. E a nossa.
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