Num mercado de trabalho e numa
economia sempre em mudança tomando novas qualidades, "facilitador"
parece ser uma das mais atractiva funções.
A coisa é simples, carreira
política através do aparelhismo partidário durante alguns anos de forma a
construir uma boa carteira de contactos, de preferência de nível global, como
agora se diz, e em seguida tornar-se consultor de grandes "players"
em diversas áreas.
É dispensável ter qualquer tipo
de conhecimento especializado nas múltiplas áreas que um bom
"facilitado" acumula, basta gerir a agenda de contactos e mediar
interesses, os interesses certos, claro.
Durão Barroso, Paulo Portas,
"Dr." Miguel Relvas, Jorge Coelho, Maria Luís Albuquerque, José Luís
Arnaut, António Vitorino, Marques Mendes, Proença de Carvalho, etc., etc., são exemplos de facilitadores que jogam na
"champions", o topo da carreira. O trabalho no Observador é elucidativo.
Depois existe um outro patamar em
múltiplas figuras menores, mais ou menos conhecidas, que se movem
promiscuamente entre funções públicas e privadas, tudo sempre dentro da lei e
muitas vezes do lado de fora da ética e da seriedade.
É assim a vida nesta pantanosa
pátria nossa amada.
1 comentário:
...e não é necessário queimar as pestanas a obter uma simples licenciatura...O sr. Jorge Jesus diria...GANDES notas artísticas.
VIVA!
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