segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O FACILITADOR

Num mercado de trabalho e numa economia sempre em mudança tomando novas qualidades, "facilitador" parece ser uma das mais atractiva funções.
A coisa é simples, carreira política através do aparelhismo partidário durante alguns anos de forma a construir uma boa carteira de contactos, de preferência de nível global, como agora se diz, e em seguida tornar-se consultor de grandes "players" em diversas áreas.
É dispensável ter qualquer tipo de conhecimento especializado nas múltiplas áreas que um bom "facilitado" acumula, basta gerir a agenda de contactos e mediar interesses, os interesses certos, claro.
Durão Barroso, Paulo Portas, "Dr." Miguel Relvas, Jorge Coelho, Maria Luís Albuquerque, José Luís Arnaut, António Vitorino, Marques Mendes, Proença de Carvalho, etc., etc., são  exemplos de facilitadores que jogam na "champions", o topo da carreira. O trabalho no  Observador é elucidativo.
Depois existe um outro patamar em múltiplas figuras menores, mais ou menos conhecidas, que se movem promiscuamente entre funções públicas e privadas, tudo sempre dentro da lei e muitas vezes do lado de fora da ética e da seriedade. 
É assim a vida nesta pantanosa pátria nossa amada.

1 comentário:

não sei quem sou... disse...

...e não é necessário queimar as pestanas a obter uma simples licenciatura...O sr. Jorge Jesus diria...GANDES notas artísticas.


VIVA!