A entrevista que se pode ler no Expresso a Jared Taylor , "intelectual de Yale", líder do movimento de extrema-direita Alt-Right, ideólogo e grande apoiante de Donald Trump, é verdadeiramente assustadora. Um pequeno excerto.
(...)Acredita que as raças têm diferentes graus de inteligência?
Sim.
Pode explicar melhor?
Por exemplo, a média de QI dos brancos é 100 e a dos negros é 85. Não há um único distrito escolar no país onde os negros tenham em média melhores resultados que os brancos.
Factores sociais e económicos não entram nessa equação?
Acabe-se com as desculpas.
(...)
Comentar o quê? Como?
Onde estamos a falhar?
Que mundo estamos a construir?
Estamos num tempo de perplexidade dúvida face ao crescimento
de discursos populistas e demagógico, apelando à intolerância, ao xenofobismo e
a valores de direita radical. A eleição de Trump, o que se tem vindo a passar
na Europa do Norte, Central ou na América do Sul tal como o “Brexit” são
exemplos deste caminho que nos deixa inquietos face ao futuro.
Milhões de excluídos e pobres e de jovens sem presente e sem
futuro são um alvo fácil para discursos populistas e radicais.
As sementes de mal-estar que que estes milhões de pessoas
carregam, muitos deles desde criança são muito facilmente capitalizadas e
mobilizadas.
Como aqui há dias escrevia, a mediocridade da generalidade
das lideranças e o que lhes permitimos fazer criaram, por exemplo, a actual
União (?!) Europeia onde, grosso modo, 25% da sua população mais nova e 18% da
sua população mais velha é pobre ou corre risco de exclusão e pobreza.
É aqui que nasce o que nos assusta. É esta a batalha que não
podemos perder e não sei se a estamos a ganhar.
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