Apesar do mito urbano "que se lixem as eleições" não há volta a dar. As eleições são um combustível de capacidades notáveis.
Ao que se lê no Expresso o MEC, para usar uma expressão recorrente, está em alerta vermelho face ao arranque do próximo ano lectivo. Num período tão próximo das eleições o Governo não pode
correr o risco de que a catastrófica experiência deste ano se repita. Não é por
causa dos efeitos graves para escolas, professores, alunos e pais, isso, como
sabem, recupera-se, o Ministro Nuno Crato afirmou há dias que tudo se
normalizou e correu bem. O problema é que uma repetição daquele cenário pode
custar uns votos e aí alto, já é coisa séria.
Assim, desde a antecipação de prazos nos processos relativos à colocação dos professores, da simplificação de rpocedimentos, da testagem obsessiva da plataformas informática de suporte aos processos (a conspiração das plataformas temsido m forte agente de oposição ao Governo), do recurso à auditoria externa, como é sabido o Governo e o MEC têm um particular carinho pelas soluções em outsourcing, tudo é mobilizado para assegurar a "normalidade" do início do ano lectivo.
Reparem que Nuno Crato até já vem dizer que vamos precisar de mais professores. Palavras "simpáticas" depois de trinta mil professores fora do sistema. Claro que afirmações desta natureza não têm rigorosamente a ver com eleições.
Reparem que Nuno Crato até já vem dizer que vamos precisar de mais professores. Palavras "simpáticas" depois de trinta mil professores fora do sistema. Claro que afirmações desta natureza não têm rigorosamente a ver com eleições.
No entanto, se apesar deste esforço do MEC alguma coisa correr menos bem Nuno Crato virá dizer que tudo está dentro da "normalidade".
É assim, o que tem de ser tem muita força e a tradição ainda é o que era, eleições à porta ...
2 comentários:
Um pouco ao lado do post, um artigo interessante.
http://observador.pt/2015/06/20/educacao-ja-nao-quer-so-quadro-preto-lapis-caderno/
Mais 1 vez, a admiração, a boca aberta de espanto, a 10ª e tal descoberta da pólvora e, no meio de tanta coisa linda, a ignorância sobre o que realmente já se vai fazendo / faz na escola.
Interessante, a referência ao uso do velhinho Youtube! Creio que foi este ano que as escolas ficaram limitadas ao seu acesso na escola e em sala de aula, durante 1 período largo de tempo.
Depois, a graça do uso do Facebook, Twitter, Instagram ( e mais todas as redes sociais possíveis), jogos online, smartphones, etc, nas aulas - Só para dizer o seguinte:
- Ele há muito regulamento interno a ir para o lixo.
Dos 90 sobre 90 minutos, da escola em pleno, do "nenhum aluno fora da sala de aula- nem para ir ao cacifo", das regras sobre os telemóveis, das porcarias do Youtube...e oh! crueldade da crueldade!- a utilização das redes sociais, proibidas em todas as bibliotecas das escolas......
( e eu, a dar apoios a alunos nos CREs, tentando uma posição de pouca visibilidade para quem entra, para não verem os jogos, as redes sociais, o Youtube que usava com os alunos para que aprendessem de modo diferente...isto há anos!)
E pronto, aqui temos nós a nova descoberta da pólvora e da roda.
oh god make me good but not yet.
De vez em quando verifica-se assim uma espécie de deslumbramento com qualquer coisa. Agora tocou a estas já quase velhas Novas Tecnologias.
Por outro lado e como diz, muita gente não conhece bem o que se passa nas escolas, de bom e de menos bom
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