segunda-feira, 23 de maio de 2011

VAIS APANHAR. Outro diálogo improvável

João Pedro, eu vou-te bater.
...
Não te aviso outra vez. Vais apanhar não tarda.
...
És mesmo teimoso. Depois se apanhares choras.
...
Já estou cansada de gritar, vais mesmo apanhar.
...
Dás cabo da minha paciência, vou ter que te bater.
Ó mãe, mas eu não estou a fazer nada.
É para não fazeres, levas mesmo. Ouviste?
Mas eu não estou a fazer nada, já disse, olha.
Não me respondas, levas mais.
Mas eu não percebo porquê.
É para aprenderes a não ser teimoso e fazer o que te digo.
Então mas eu não fiz nada, estou quieto.
Acabou-se. Nem mais uma palavra. Senão ainda te bato.

Este diálogo improvável, como todos os outros, foi inventado no mundo da realidade.

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