O retrato é mais ou menos este.
O desemprego atinge acima de 600 000 pessoas com a expectativa de que aumente, sendo que mais de um terço não acedem ao subsídio de desemprego.
Existem cerca de 200 000 pessoas que já desistiram de procurar trabalho, estão inactivas e nem sequer constam das estatísticas.
O JN titula em primeira página que “319 000 matam a fome nos Bancos alimentares”.
No Público informa-se que em 2010 se encontravam 16 000 pessoas com salários em atraso.
Sendo certo que existe uma forte actividade no lado escuro da economia e que algumas pessoas vivem na condição de subsidiodependentes, a esmagadora maioria das pessoas envolvidas neste retrato vêem ameaçado ou perderam o seu maior bem, a dignidade.
A comunidade não pode cair no mais perigoso dos estados, a indiferença.
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