Segundo o Público, estudos do LNEC e do Instituto Superior Técnico mostram que algumas zonas da Grande Lisboa estão a afundar-se. A razão principal segundo os investigadores prender-se-á com a extracção de águas subterrâneas e consideram que a situação, apesar de exigir atenção e acompanhamento, não parece alarmante.
Certamente por razões de austeridade não alargaram o estudo a todo o país. Se tivessem possibilidade de realizar tal estudo verificariam, seguramente, que tudo parece estar a afundar-se.
Este afundanço parece ter uma estranha parecença com o Titanic cuja orquestra continuava a tocar enquanto o navio naufragava.
Por cá, a cacofonia instalada entre quem se propõe tomar conta dos destinos do país continua a soar como se nada de grave estivesse a acontecer ao país. Continua centrada em questões pessoais e no acesso ao poder.
Entretanto, para conter o afundanço aparecem umas bóias lançadas de umas instâncias internacionais que vêem nesta catástrofe uma oportunidade de negócio. É o mercado a funcionar dirão os empreendedores.
Se o afundamento de algumas zonas da Grande Lisboa não parece ser motivo para alarmismo excessivo, já o afundanço do país deveria causa um sobressalto que não se vislumbra.
O baile continua a bordo.
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