Dados provisórios do Inquérito ao
Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2016, que foram publicados, esta
segunda-feira, pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência que o
investimento em investigação e desenvolvimento representou em 2016 1.27% do
PIB. Pela primeira vez desde 2010 verifica-se um aumento do investimento face
ao ano anterior.
Como afirma Carlos Fiolhais a
investigação é a “árvore do desenvolvimento” pelo que, apesar de ainda não
estarmos no patamar de investimento desejável e necessário, trata-se de uma boa
notícia depois do sobressalto e abaixamento dos últimos anos de política
científica com Nuno Crato.
É importante a retoma e reforço de
um caminho de investimento na investigação como são importantes novos modelos de organização, financiamento e avaliação aliás, já anunciados e cuja
concretização nas diferentes dimensões se aguarda como também importa recuperar
da desvalorização acentuada que a investigação em ciências sociais e
humanidades sofreu.
Está estudada e reconhecida de há
muito a associação fortíssima entre o investimento em educação e investigação e
o desenvolvimento das comunidades, seja por via directa, qualificação e
produção de conhecimento, seja por via indirecta, condições económicas,
qualidade de vida e condições de saúde, por exemplo.
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