Vivemos dias marcados pelo lixo.
Os abutres da Standard and Poor's decidiram, são eles que decidem, que Portugal continua “lixo”. Abutres
sem alma gerem um deus chamado mercado, transformam em lixo o que e quem muito
bem entendem à luz dos seus objectivos de saque imoral e escandaloso, criando
milhões de pobres, esses sim assumindo a condição de lixo.
Estas agências são cabeças de um
polvo que as alimenta e que delas se alimenta, transformam países em lixo,
empresas em lixo, bancos em lixo com critérios que, frequentemente, nem os
especialistas entendem mas que a alguém certamente servem.
Talvez seja de recordar que a
Standard and Poor's notou com o máximo, AAA, o Lehman Brothers dias antes do
seu colapso em 2008 com as consequências que bem conhecemos. Naturalmente que à
agência que promoveu tão rigorosa avaliação não aconteceu nada, a nós e a
muitos milhões de outras pessoas aconteceu tudo.
Para essa gente, nós,
portugueses, também somos e continuamos lixo.
Continuando a falar de lixo, uma
referência à coisa que o Arquitecto Saraiva resolveu produzir certamente à cata
de uns tostões que a sordidez e a boçalidade sempre rendem por estas terras. O
arquitecto Saraiva que em tempos parecia jornalista esqueceu tudo o que deve
ser um trabalho sobre informação e que envolva pessoas.
Não, não escreveu um livro, um livro é outra coisa apesar de poder ter maior ou menor qualidade ou de gostarmos mais ou menos.
O arquitecto Saraiva, ao que se
vai conhecendo pois não li nem vou ler, produziu um monte de esterco ofensivo e
sórdido.
Aparentemente sem um sobressalto
Passos Coelho associa-se à divulgação de tal monte de merda e convive muito bem com tal
situação.
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