O Presidente do CNE, Professor
David Justino, num curtíssimo espaço de tempo volta a eleger os professores com
peças fundamentais da qualidade da educação preocupando-se com a sua …
qualidade, ou melhor, a falta dela. “Os actuais critérios de seriação e recrutamento dos candidatos garantem a qualidade e o mérito dos novos profissionais? Não o cremos", entende David Justino referindo a ordenação
dos professores em função da média de curso e anos de experiência.
Mais acrescenta que dado o envelhecimento
da classe e a consequente retirada de muitos professores poderá ter-se uma
oportunidade de seleccionar os melhores.
Na verdade, a base de recrutamento
é grande, milhares de professores foram empurrados para fora do sistema ou
continuam fora da carreira não porque não sejam necessários mas fruto de
políticas educativas de natureza contabilística assentes na ideia de que cortar
despesa produz melhoria de resultados.
Duas notas breves, de uma forma correcta
ou não, é o que está em vigor e trata-se de uma outra questão, muitos destes docentes
fora da carreira têm prática avaliada e muitos anos de experiência apesar disto,
sim é verdade, só por si não garantir qualidade.
Por outro lado, importa reafirmar
que o recrutamento e selecção de docentes não pode assentar num dispositivo que
não envolva a avaliação de práticas, modelo seguido em muitos países.
A sinistra PACC mais não foi que
uma página negra e humilhante na história da educação em Portugal.
Nenhuma prova, finita, curta e
que não envolva o trabalho educativo pode avaliar a qualificação de um
professor para leccionar considerando conhecimentos científicos, didácticos ou
pedagógicos.
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