Dentro
da habitual linha de rigor e competência por parte do MEC, o PET – Preliminary EnglishTest, a PPP estabelecida com Cambridge e um conjunto de outras entidades, continua à deriva.
Sintetizando,
já tivemos a questão do nível de dificuldade, o adiamento da parte oral para
sobrecarregar os professores, uma preocupação desde sempre revelada pelo MEC
como é sabido, a exigência de que os professores de inglês qualificados e
reconhecidos em Portugal deveriam ser avaliados por Cambridge, o custo dos
diplomas no âmbito da escolaridade obrigatória, etc., sabemos agora que aos
alunos que são “obrigados” a realizar a prova não serão penalizados se … não a
realizarem. Ainda bem, diria, mas de facto não se entende.
Fica,
assim, a ideia de que o PET é apenas um programa de ocupação de tempos livres
para alunos e professores e que, evidentemente, tem pouco préstimo.
Entretanto,
as escolas sentem muitas dificuldades em acomodar a realização do “writing”, do
“listening” e do “speaking” num terceiro período em que a aproximação dos
exames finais se transforma no quase tudo da vida da escola, de alunos, pais e
professores.
Acontece
ainda que, dadas as incidências, as correcções dos níveis de dificuldade e,
portanto, de certificação e a pouca adesão, claro, aos “diplomas” ou
certificados” que, aparentemente, só o IAVE entende de enorme importância, todo
este processo com enorme desgaste acaba por ser irrelevante.
E
andamos nisto.
2 comentários:
"E andamos nisto."
Quem anda mesmo nisto com, visíveis lucros, numa promiscuidade a que chamam mercado, não somos nós.
"“Laissez faire, laissez aller, laissez passer”.
Também é verdade. Esta é a pantanosa pátria nossa amada.
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