segunda-feira, 18 de maio de 2015

O HOMEM DO TERMÓMETRO

Notícias do Homem do Termómetro. Por um qualquer conjunto de razões de natureza misteriosa Nuno Crato parece ter a estranha e mágica convicção de que se medir muitas vezes a febre esta baixará.
Talvez fosse de tentar perceber que é mais adequado analisar as causas da febre, decidir procedimentos e intervenções e só depois medir para perceber se a intervenção resultou. Medir obssessivamente é pouco eficaz.
Dito de outra maneira, os exames só por existirem, não melhoram a qualidade do trabalho de alunos e professores . 
A qualidade promove-se com a definição de currículos adequados e de vias diferenciadas de percurso educativo para os alunos sempre com a finalidade de promover qualificação pessoal e profissional, com a estruturação de dispositivos de apoio a alunos e professores eficazes e suficientes, com a definição de políticas educativas que sustentem um quadro normativo simples e coerente e modelos adequados de organização e funcionamento das escolas, com a definição de objectivos de curto e médio prazo, etc. 
O problema é que de há muitos anos a educação anda à deriva das agendas políticas de que os exames são uma das ferramentas, veja-se o a forma como é gerido o seu grau de dificuldade como o presidente do Conselho Científico do IAVE explicou confirmando o que todos sabemos.

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