Cerca de 100 alunos surdos que frequentam o 9º ano não puderam realizar o Preliminary English Test no âmbito da PPT estabelecida entre o MEC e Cambridge contando com o apoio desinteressado de um conjunto de empresas e da Fundação Bissaya Barreto.
É verdade que o PET tem pouco préstimo mas foi o MEC que determinou a sua obrigatoriedade para os alunos do 9º ano.
Os alunos surdos não podem realizar a parte da prova que obriga a utilizar um CD audio, algo de impossível, e assim viram-se excluídos.
O problema teria solução se os alunos fossem examinados em leitura e escrita o que carece de autorização.
O MEC foi alertado mas o MEC pensa na norma, não pensa na diferença. Nada que se estranhe nos tempos que vamos vivendo.
A educação, a escola, está cada vez mais normalizada onde a diferença, qualquer tipo de diferença, não pode ser acomodada.
Vão-se criando sucessivos guetos, curriculares e/ou físicos e inibe-se participação de milhares de alunos nas actividades regulares das suas comunidades.
Sempre em nome da inclusão, da excelência, da competência, blá, blá, blá, ...
Sempre em nome da inclusão, da excelência, da competência, blá, blá, blá, ...
2 comentários:
Um bom exemplo de inclusão. Mas quem manda haver surdos, mudos e cegos?
Um aborrecimento, estas coisas.
Na verdade, só atrapalham e complicam a vida dos "normais"
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