O Menino Guerrereiro, Pedro Santana Lopes, está de volta. Como é seu timbre tem andado por aí, tem estado atento e ameaça voltar. O lugar de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é manifestamente insuficiente para as capacidades do Menino Guerreiro, já certamente cansado da pasmaceira do universo dos problemas sociais que fazem o mundo da Misericórida de Lisboa.
Santana Lopes começa a sentir o chamamento, da Pátria é claro, e admite a sua candidatura à Presidência da República, “Se achar que é útil ser candidato nessa altura, procurarei fazer tudo para que isso aconteça”, afirma em longa entrevista ao Diário Económico, naquela vertigem de missionário, voluntarista e mártir que o caracteriza, "agarrem-me se não eu candidato-me". Que Deus tenha misericórdia de Portugal e deixe o Menino Guerreiro na Misericórdia.
Santana Lopes informa ainda o quão difícil foi revogar a irrevogável decisão de Paulo Portas que lhe permitiu ser Vice-primeiro-ministro e pôr fim à crise política devolvendo a estabilidade à coligação e à vida política portuguesa, como, aliás, temos constatado diariamente.
Segundo Santa Lopes também foi pela Pátria, sempre a Pátria, que Portas revogou a irrevogável decisão e reassumiu o poder com enorme sacrifício e a contragosto pois foi tremendamente convencê-lo a voltar e enfrentar tanto sofrimento.
Confesso que me custa ver tanto sacrifício e espírito de missão por uma Pátria que manifestamente não merece que pessoas de tal gabarito e dimensão abdiquem de longas e extraordinárias carreiras profissionais para se dedicarem ao serviço público.
Como é evidente, só posso falar por mim, mas dispenso o Menino Guerreiro de mais este sacríficio que ele, qual mártir da causa pública, se dispõe a realizar. Não é justo que assim seja.
De qualquer forma, uma boa peça para a "silly season".
1 comentário:
Pedro Santana Lopes é de uma ingenuidade ternurenta. Não aprendeu nada enquanto esteve na INCUBADORA levando ESTALOS e PONTAPÉS.
É a simbiose perfeita de TEENAGER-SILLY SEASON.
VIVA!
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