A utilização das novas tecnologias na educação, designadamente, na sala de aula e em particular com os alunos mais novos, tem sido objecto de muitas abordagens. Em Portugal com o Programa Magalhães a discussão tem sido enorme e, nas mais das vezes, centrada no acessório, a política do Portugal dos pequeninos, e não no essencial, qual o papel do computador na sala de aula. A propósito da apreciação de Don Tapscott algumas notas em estilo telegráfico.
1 – O contacto precoce com as novas tecnologias é, por princípio, uma experiência positiva para os miúdos, para todos os miúdos, se considerarmos o mundo em que vivemos e no qual eles se estão a preparar para viver. Nós adultos estamos a pagar um preço elevado pela iliteracia, os nossos miúdos não devem correr o risco da iliteracia informática.
2 – O Programa Magalhães é, do ponto de vista expresso acima, uma boa medida. Tem erros, tem propaganda política, tem marketing, tem isso tudo mas, creio, o princípio é positivo.
3 – O computador na sala de aula é mais uma ferramenta, não é A ferramenta, não substitui a escrita manual, não substitui a aprendizagem do cálculo, não substitui coisa nenhuma, é “apenas” mais um meio ao dispor de alunos e professores para ensinar e aprender. Em termos provocatórios, por vezes afirmo que o computador é apenas um lápis mais sofisticado.
4 – É preciso evitar o deslumbramento provinciano do novo-riquismo com as novas tecnologias, reafirmo, são apenas ferramentas que a evolução nos disponibiliza e não algo que nos domina e é visto como a panaceia, quase como Don Tapscott afirma.
5 – O que dá qualidade e eficácia aos materiais e instrumentos que se utilizam na sala de aula não é a tanto a sua natureza mas, sobretudo, a sua utilização. Posso ter um computador para fazer todos os dias a mesma tarefa, da mesma maneira, sobre o mesmo tema, etc. Rapidamente se atinge a desmotivação e ineficácia, é a utilização adequada que potencia o efeito as capacidades dos materiais e dispositivos.
6 – Para além de garantir o acesso dos miúdos aos materiais é fundamental disponibilizar a formação e apoio ajustados aos professores sem os quais se compromete a qualidade do trabalho a desenvolver.
7 – Finalmente, como em todas as áreas, é imprescindível avaliar o trabalho realizado, única forma de garantira a sua qualidade.
1 – O contacto precoce com as novas tecnologias é, por princípio, uma experiência positiva para os miúdos, para todos os miúdos, se considerarmos o mundo em que vivemos e no qual eles se estão a preparar para viver. Nós adultos estamos a pagar um preço elevado pela iliteracia, os nossos miúdos não devem correr o risco da iliteracia informática.
2 – O Programa Magalhães é, do ponto de vista expresso acima, uma boa medida. Tem erros, tem propaganda política, tem marketing, tem isso tudo mas, creio, o princípio é positivo.
3 – O computador na sala de aula é mais uma ferramenta, não é A ferramenta, não substitui a escrita manual, não substitui a aprendizagem do cálculo, não substitui coisa nenhuma, é “apenas” mais um meio ao dispor de alunos e professores para ensinar e aprender. Em termos provocatórios, por vezes afirmo que o computador é apenas um lápis mais sofisticado.
4 – É preciso evitar o deslumbramento provinciano do novo-riquismo com as novas tecnologias, reafirmo, são apenas ferramentas que a evolução nos disponibiliza e não algo que nos domina e é visto como a panaceia, quase como Don Tapscott afirma.
5 – O que dá qualidade e eficácia aos materiais e instrumentos que se utilizam na sala de aula não é a tanto a sua natureza mas, sobretudo, a sua utilização. Posso ter um computador para fazer todos os dias a mesma tarefa, da mesma maneira, sobre o mesmo tema, etc. Rapidamente se atinge a desmotivação e ineficácia, é a utilização adequada que potencia o efeito as capacidades dos materiais e dispositivos.
6 – Para além de garantir o acesso dos miúdos aos materiais é fundamental disponibilizar a formação e apoio ajustados aos professores sem os quais se compromete a qualidade do trabalho a desenvolver.
7 – Finalmente, como em todas as áreas, é imprescindível avaliar o trabalho realizado, única forma de garantira a sua qualidade.
1 comentário:
Gostei do que escreveu. Eu também sou adepta das novas tecnologias, neste caso o computador, uma vez que permite uma maior motivação dos miúdos para o desenvolvimento de novas competências.
Em relação ao "Magalhães", já se tornou quase um hábito brincar com o "dito cujo". Eu própria, já o fiz muitas vezes, mas na realidade reconheço-lhe algumas qualidades, porque já o experimentei.
Por carolice resolvi criar um blogue, bastante modesto, apenas com o intuito de ir descobrindo o funcionamento das novas tecnologias, uma vez que no próximo ano lectivo tenciono criar, com os meus alunos, um blogue a sério, a fim de publicarmos os trabalhos que eles forem realizando.
Bem-haja!
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