Ouve-se e não se acredita. Há minutos, a RTP1 informou que, contrariando a legislação nacional, internacional e a prática da própria TAP, o Comandante de um avião que realizaria um voo Paris – Lisboa impediu Carlos Lopes, um conhecido e muito premiado atleta paralímpico de embarcar porque, sendo cego e viajando com o seu cão-guia, este teria de usar açaimo dentro da cabina. Curiosamente, Carlos Lopes participou há algum tempo num trabalho de natureza publicitário mostrando como a TAP é uma companhia atenta aos problemas das pessoas com deficiência, sendo filmado a bordo de um avião com o seu cão-guia, sem açaimo, claro.
O porta-voz da companhia veio dizer que se tratou de um excesso de zelo. E que tal considerar incompetência, ignorância e, também, intolerância?
O porta-voz da companhia veio dizer que se tratou de um excesso de zelo. E que tal considerar incompetência, ignorância e, também, intolerância?
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