De acordo com o DN, um estudo recente envolvendo 24 países europeus revelou que Portugal é o segundo país em que os trabalhadores ficam mais tempo sem trabalhar por razões de saúde, 11,9 dias por ano de “baixa”. As maleitas de maior incidência são as afecções músculo-esqueléticas, stress e doenças psíquicas. Para além de um honroso segundo lugar, que mostra como somos capazes de estar tão doentes como os melhores e de, estranhamente, não estar identificada como causa das doenças a célebre biscatite, doença para fazer biscates, os dados não surpreendem.
Basta atentar na relevância das causas de doença. Somos, de facto, um povo muito afectado por problemas de coluna, dobramo-nos de forma excessiva aos tratos que nos dão, e musculares, mexemo-nos pouco, somos mais do género ficar à espera do que o futuro nos traz, pode ser um subsídio ou o euromilhões. Quanto ao stress, basta viver cá para se perceber como é agitada e stressante a nossa vida. Manter o emprego, esticar um orçamento familiar que encolhe num mês que estica, aceder a todos gadgets inúteis que a publicidade e o life style exigem, assistir ao ruído cacofónico e estéril da nossa cena política, não são tarefas que se levem com tranquilidade, para citar Paulo Bento. Finalmente, as doenças psíquicas que nos afligem e impedem de trabalhar. Claro que a degradação ambiental produzida por discursos que por vezes parecem insultar a nossa inteligência, a toxicidade de muitos comportamentos que nos insultam os valores, só pode influenciar a nossa saúde mental induzindo estados depressivos ou a negação da realidade de natureza esquizóide.
Isto não está fácil, ainda meto uma baixa.
Basta atentar na relevância das causas de doença. Somos, de facto, um povo muito afectado por problemas de coluna, dobramo-nos de forma excessiva aos tratos que nos dão, e musculares, mexemo-nos pouco, somos mais do género ficar à espera do que o futuro nos traz, pode ser um subsídio ou o euromilhões. Quanto ao stress, basta viver cá para se perceber como é agitada e stressante a nossa vida. Manter o emprego, esticar um orçamento familiar que encolhe num mês que estica, aceder a todos gadgets inúteis que a publicidade e o life style exigem, assistir ao ruído cacofónico e estéril da nossa cena política, não são tarefas que se levem com tranquilidade, para citar Paulo Bento. Finalmente, as doenças psíquicas que nos afligem e impedem de trabalhar. Claro que a degradação ambiental produzida por discursos que por vezes parecem insultar a nossa inteligência, a toxicidade de muitos comportamentos que nos insultam os valores, só pode influenciar a nossa saúde mental induzindo estados depressivos ou a negação da realidade de natureza esquizóide.
Isto não está fácil, ainda meto uma baixa.
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