Lembram-se? No início era o Modelo. Bem feito, à prova de falha, funcional, de excelente qualidade, é sabido que os chilenos são bons nisto de avaliar professores. Tinha assim um bocadinho de burocracia a mais, grelhas sem fim, exigia um tempo assustador, colocava professores a avaliar professores de áreas com as quais não tinham o mínimo de afinidade, observava-se um número razoável de aulas, levava-se em conta o sucesso dos alunos e tudo. Vá lá saber-se porquê a malandragem dos professores protestou, é certo que foram poucos, à volta dos 100 000, por mais de uma vez. O ME, num gesto de magnanimidade e capacidade de diálogo, repensou e montou o Simplex, ou seja, o Modelo simplificado, de tal maneira simplificado que já não é Modelo, longe disso, ou melhor, transformou-se mesmo num modelo do que não deve ser feito em matéria de política educativa. Reparem que, de tão simplificado, é possível avaliar um professor sem saber como dá aulas, embora, convenhamos que esta coisa de dar aulas na vida profissional de um professor é apenas uma minudência que dispensa sem problemas a avaliação.
E quando se pensava que as coisas evoluiriam no sentido de, finalmente, se avançar para um dispositivo de avaliação eficaz e exequível, eis senão quando, o ME oscila entre o Simplex e o Modelo, ou seja, entre o mau e o péssimo.
Deve ser isto a que se chama coerência, visão, estratégia e rumo sem alteração. Ou então, se calhar, é mesmo só incompetência e manha política.
E quando se pensava que as coisas evoluiriam no sentido de, finalmente, se avançar para um dispositivo de avaliação eficaz e exequível, eis senão quando, o ME oscila entre o Simplex e o Modelo, ou seja, entre o mau e o péssimo.
Deve ser isto a que se chama coerência, visão, estratégia e rumo sem alteração. Ou então, se calhar, é mesmo só incompetência e manha política.
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