O Conselho Científico para a Avaliação de Professores, órgão de consulta do ME, como conclusão do seu trabalho de avaliação ao chamado “modelo”, considera que, actualmente, muitos dos professores avaliadores não possuem experiência, competência nem perfil para avaliar os colegas, nos termos previstos pelo modelo de avaliação. Consideram, naturalmente, que um bom e reconhecido professor não tem que necessariamente ser um bom avaliador de professores, são requeridas competências de outra natureza, quer científicas quer pessoais, circunstância que torna, obviamente, necessária formação adequada. Pois bem, a Ministra comentou esta apreciação, RTP1, referindo não aceitar “um atestado de incompetência passado aos professores”. Diz ainda que os professores avaliadores são experientes, têm todos para lá de 20 anos de experiência, só podem ser bons, (a propósito, será que são estes 20 anos de experiência que faltam à Ministra?), se sabem avaliar os seus alunos saberão avaliar os seus colegas, conclui.
A Ministra não entende mesmo, melhor, não quer entender, que avaliar um professor nos moldes do “modelo” não é, de todo, o mesmo que avaliar os alunos. Este tipo de afirmações deixa-me sempre entre a indignação e a tristeza, indignado pela falta de seriedade e triste pela falta de competência.
A Ministra não entende mesmo, melhor, não quer entender, que avaliar um professor nos moldes do “modelo” não é, de todo, o mesmo que avaliar os alunos. Este tipo de afirmações deixa-me sempre entre a indignação e a tristeza, indignado pela falta de seriedade e triste pela falta de competência.
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