Nos últimos tempos a imprensa refere com alguma frequência, o DN volta hoje a esta matéria, casos de adolescentes que desaparecem de casa ao encontro de pessoas que conheceram nas redes sociais da Net, os chamados amigos virtuais, que nem de amigos nem de virtuais têm muito. Na maioria das situações, felizmente, reaparecem, tratando-se de episódios sem graves consequências. Noutras situações o cenário pode tornar-se bastante mais complicado.
Este quadro torna necessário que se esteja atento ao quotidiano dos adolescentes. Muito deles, independentemente do estatuto social e cultural das respectivas famílias, passam um tempo imenso sós, abandonados, em frente a um ecrã onde contactam facilmente com gente tão abandonada quanto eles e com gente disposta a aproveitar-se desse abandono e vulnerabilidade. Aliás, até se encontram com frequência famílias que se sentem tranquilas porque os filhos estão “seguros” em casa e não correm risco.
Neste sentido, parece-me importante um esforço grande por parte da comunidade, designadamente escola e pais, no sentido de que as redes sociais dos adolescentes sejam reais e não virtuais, por exemplo através da criação de programas destinados a tempos livres, de que se combata a iliteracia informática das famílias de modo a conhecerem os materiais com que os filhos lidam e de que os adolescentes sejam alertados para comportamentos de risco em matéria de contactos através das “redes sociais virtuais”.
Os tempos novos trazem inquietações novas.
Este quadro torna necessário que se esteja atento ao quotidiano dos adolescentes. Muito deles, independentemente do estatuto social e cultural das respectivas famílias, passam um tempo imenso sós, abandonados, em frente a um ecrã onde contactam facilmente com gente tão abandonada quanto eles e com gente disposta a aproveitar-se desse abandono e vulnerabilidade. Aliás, até se encontram com frequência famílias que se sentem tranquilas porque os filhos estão “seguros” em casa e não correm risco.
Neste sentido, parece-me importante um esforço grande por parte da comunidade, designadamente escola e pais, no sentido de que as redes sociais dos adolescentes sejam reais e não virtuais, por exemplo através da criação de programas destinados a tempos livres, de que se combata a iliteracia informática das famílias de modo a conhecerem os materiais com que os filhos lidam e de que os adolescentes sejam alertados para comportamentos de risco em matéria de contactos através das “redes sociais virtuais”.
Os tempos novos trazem inquietações novas.
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