É dispensável referir o papel
fundamental que a imprensa tem nos dias que correm. Assim sendo, seria exigível
que as políticas editoriais, independentemente de diferentes posicionamentos
ideológicos, se pautassem por critérios sólidos no âmbito ético e deontológico
que promovessem cidadania responsável e informada.
Vem esta introdução a propósito
da inaceitável divulgação de imagens de adeptos japoneses a limpar os estádios
após assistirem a jogos da sua selecção no Mundial. Que péssima mensagem!
É um mau exemplo, pode
fazer-nos sentir incomodados.
Os copos de plástico podem ficar
no chão, alguém limpará.
Os restos de embalagens e de adereços
podem ficar espalhados, alguém limpará.
Trata-se certamente de um povo
com sérios problemas de saúde mental que levará os cidadãos a estes
comportamentos de natureza obsessiva.
Que falta de liberdade.
Nós sabemos como devem ser feitas
as coisas e promovemos o emprego de pessoas para serviços de limpeza.
Atente-se, só mesmo a título de exemplo, nas áreas de diversão nocturna ou, algo que
me deixou uma vez fascinado, o que fica pelas ruas após a passagem de um cortejo
académico no qual participam as nossas futuras elites.
Definitivamente, aquelas imagens
não deveriam ser divulgadas.
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