Diferentes partidos com
representação parlamentar têm defendido iniciativas que melhorem a eficiência e
a qualidade das cantinas escolares. As ideias vão desde a melhoria da
fiscalização à devolução à administração da responsabilidade pelas cantinas.
Trata-se de uma questão que
recorrentemente é notícia por queixas relativas a qualidade quantidade do que é
servido. Durante estanho lectivo a ASAE intensificou a fiscalização com a
instauração de algumas dezenas de processos.
É também conhecido que muitas
crianças e adolescentes encontram na escola a única refeição consistente e
equilibrada a que acedem levando a que em muitas autarquias as cantinas
escolares funcionem também no período de férias ou de interrupção de aulas.
As refeições escolares, tal como
o trabalho educativo na escola, são essenciais para o bem-estar das crianças e
adolescentes. Assim, a escola, também na forma
como os miúdos se alimentam, deve merecer a confiança da comunidade.
Nesta matéria estarão envolvidas
questões relativas aos modelos de serviço, em outsourcing e sem regulação
apropriada, a tentação do aumento do lucro hipotecando quantidade, qualidade e
serviço, negligência e falta de fiscalização, pessoal insuficiente, etc., incluindo
um acidente sempre possível.
A tudo isto importa dar resposta,
nenhuma dúvida sobre isso.
No entanto, a fiscalização do
serviço prestado por parte das entidades responsáveis não pode parecer
reactiva, exige-se que seja preventiva. Não se pode falhar num serviço desta
natureza. Trata-se do bem-estar dos miúdos e não só.
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