Uma parceria entre a delegação da
Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal de Viana do Castelo e a Escola
Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
permitiu a criação de uma aplicação móvel que parece representar um ganho
significativo na autonomia e mobilidade na deslocação no centro histórico da cidade e dos transportes públicos.
O conhecimento de novas ferramentas, dispositivos ou apoios que minimizem a corrida de obstáculos em que a vida das pessoas com deficiência e das suas famílias se transformou é sempre uma boa notícia.
O conhecimento de novas ferramentas, dispositivos ou apoios que minimizem a corrida de obstáculos em que a vida das pessoas com deficiência e das suas famílias se transformou é sempre uma boa notícia.
Esperemos que se confirmem os indicadores
de eficácia e que possa ser generalizado o seu uso.
No entanto, ao que parece, os custos do equipamento, smartphones, inibirão a sua generalização pelo que se procuram apoios que a viabilizem.
A impossibilidade de aceder a
estes equipamentos por questões económicas será "apenas" mais um factor acrescido de exclusão.
Como sabemos e é reconhecido, os
níveis de funcionalidade e autonomia das das pessoas com são dimensões críticas para a sua participação, tão alargada quanto possível, nas actividades das
suas comunidades, que, aliás, constitui um critério essencial de inclusão.
É verdade que as pessoas com
deficiência, as suas famílias, sabem, sobretudo sentem estas dificuldades.
Fazem parte dos grupos sociais mais vulneráveis à pobreza e exclusão que,
sublinhe-se, não decorre só das suas dificuldades específicas mas de imensas e
grandes barreiras de outra natureza, incluindo o domínio das atitudes, dos
valores, no fundo do cumprimento dos seus direitos.
É justamente por isso que o
Estado Social é um avanço civilizacional que não pode nunca ser ameaçado ainda
que, evidentemente, racionalizado e melhorado.
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