quarta-feira, 28 de junho de 2017

É PEDIR MUITO?

Gostava que um dia a época de avaliação escolar no final do ano lectivo não fosse notícia diária a não ser a referência à sua realização.
Gostava que um dia a avaliação externa, independentemente das suas modalidades e dispositivos, não fosse o (quase) tudo na vida da escola.
Gostava que um dia a avaliação externa, realizada em diversas modalidades e dispositivos ficasse fora da política pequena da partidocracia e dentro da discussão imprescindível sobre política educativa.
Gostava que um dia a avaliação externa decorresse sem perturbações ou ruído como mais uma tarefa a cumprir durante o ano lectivo.
Gostava que um dia se entendesse que mais do que discutir “os exames” talvez fosse de perceber o que se faz com eles, em cada ano e em cada ciclo e no final do secundário.
Gostava que um dia a estabilidade na avaliação fosse a regra e não a excepção.
Gostava que um dia a discussão a discussão sobre a dificuldade e realização dos exames fugisse ao padrão “cada cor, sua sentença”.
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É pedir muito?

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