A vida de muitas pessoas com
deficiência e das suas famílias é uma constante e infindável prova de
obstáculos, muitas vezes intransponíveis, em variadíssimas áreas como
mobilidade, educação, emprego e segurança social em que a vulnerabilidade e o
risco de exclusão são enormes. Assim sendo, exige-se a quem decide uma
ponderação criteriosa de prioridades que proteja os cidadãos desses riscos, em
particular os que se encontram em situações mais vulneráveis.
É justamente por isso que o
Estado Social é um avanço civilizacional que não pode, não deve, ser ameaçado
ainda que, evidentemente, racionalizado e melhorado.
Como sempre afirmo, os níveis de
desenvolvimento das comunidades também se aferem pela forma como cuidam das
minorias.
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