Desde o início que me parece que
o que deveria ser repensado é todo o modelo no qual assenta a prestação de
apoios especializados a alunos com necessidades educativas especiais a frequentar escolas de ensino regular.
Introduzir ajustamentos de
natureza processual não muda significativamente o conjunto de problemas enormes
verificados, falta de recursos, falta de apoios, tempos de apoio que seriam ridículos
se não estivesse em causa crianças e jovens com problemas sérios, etc.
Este conjunto de problemas é bem
conhecido por parte de milhares de famílias. Não estranham mas sabem, sentem,
que os seus direitos não são cumpridos.
Qualidade e EDUCAÇÂO inclusiva
não são muito compatíveis com um modelo que assenta no "outsourcing",
na falta de articulação, coerência e de um maior envolvimento das escolas, apesar
de algumas boas práticas que se conhecem. Trata-se alunos no cumprimento da sua
escolaridade obrigatória para os quais os apoios são fundamentais.
Também é verdade que o processo
de avaliação e decisão sobre necessidades e apoios carece de melhoria face a situações
bem conhecidas para quem conhece estas matérias e às quais já me tenho referido.
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