Da discussão na especialidade do
OGE para a educação algumas notas telegráficas.
Parece sina da educação. Tal como
nas contas sobre os custos por aluno, por exemplo, também as contas sobre a
variação para cima ou para baixo do montante adjudicado ao sector da educação
face a anos anteriores não são consensuais. Estas coisas de fazer contas certas
parece ser mesmo um problema sério no sistema educativo.
Parece positivo o reforço da
extensão e ajustamento de assimetrias da resposta na educação pré-escolar dado
o importante contributo para o percurso educativo e desenvolvimento dos alunos.
É também de saudar a intenção de
progressivamente baixar os custos dos manuais escolares no sentido de aproximar
a escolaridade obrigatória da disposição constitucional de gratuitidade. Seria
desejável que se repensasse também na enorme quantidade de materiais que os
acompanham e que oneram de forma muito pesada as famílias. Refiro-me a
materiais como cadernos de actividades, fichas, CDs, etc.
Aguardo com alguma expectativa o estudo em desenvolvimento sobre a redundância no financiamento a
estabelecimentos de ensino privado quando na mesma zona existe oferta pública
disponível.
Também estou curioso sobre o
anunciado programa de combate ao insucesso escolar e também como se traduzirá a valorização da profissão docente também definida como objectivo.
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