Como várias vezes afirmou, o Menino Guerreiro tinha sentido um "chamamento" e andou meses e meses a dizer "agarrem-me senão eu candidato-me".
O Menino Guerreiro tinha a convicção de que o país sentiria também um chamamento e quereria tê-lo na Presidência da República.
No entanto, o País, feito de gente ingrata e injusta, não sentiu o chamamento e nas sondagens o Menino Guerreiro não descolou, parecendo não ter grandes hipóteses de chegar a Belém, como Presidente, é claro.
Assim, com aquele ar sério que a idade e a responsabilidade lhe têm trazido, o Menino Guerreiro mascarou-se de Calimero vítima da injustiça e ingratidão do País e diz. "não sou candidato".
"Não me querem, aguentem-se com a má escolha que farão", "Não digam que eu não vos quis guiar" pensa o Menino Guerreiro que, entretanto, diz que, na verdade, também não tinha muito tempo e disponibilidade para ser Presidente.
Vai dedicar-se à família, é bonito, à sua vida profissional, também tem o seu encanto, e continuará a ser Provedor da Misercórdia de Lisboa onde vai continuar a ajudar os pobres e alguns amigos e amigas, a sua Missão, um novo chamamento.
As eleições presidenciais podem passar sem o Dr. Santana Lopoes, mas não é a mesma coisa.
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