Apesar de longe a inquietude mantém-se.
Preços de manuais escolares sobem mais de 10% em quatro anos.
O nicho dos manuais escolares e dos respectivos acompanhamentos, cadernos de fichas e de actividades, CDs, etc., é um excelente exemplo de um mercado que não oscilou com a crise.
Estranho até que o Primeiro-ministro e o Ministro da Educação ainda não tenham vindo sublinhar e congratular-se com a "resiliência" dos donos do mercado, já mereciam uma palavra de incentivo e agradecimento.
Muitas vezes aqui tenho referido esta questão sublinhando que constitucionalmente a escolaridade obrigatória é gratuita.
Apenas para reafirmar que este pesadíssimo esforço anualmente pedido às famílias não é fatalidade, não tem que ser assim.
A situação mantém pela falar de coragem e vontade política de desafiar os tubarões, poucos, que há anos dominam o mercado.
Também aqui não se adivinham mudanças, é uma questão de poder, claro.
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