quinta-feira, 13 de agosto de 2015

DUAS MÃES, DOIS PAIS

Dado que a questão continua em permanente discussão entre nós, designadamente, no que respeita à adopção por casais homossexuais, cujo argumentário contra se centra nos eventuais impactos negativos nas crianças, parece pertinente uma pequena nota que sintetiza um artigo que coloquei no Público há algum tempo justamente intitulado, "Duas mães, dois pais".
Do meu ponto de vista e de uma forma propositadamente simples, a questão central é que o que faz com toda a certeza mal às crianças, é serem maltratadas e os maus tratos não decorrem do tipo de famílias, mas da competência humana e educativa, por assim dizer, de quem delas cuida, pais, mães ou educadores.
Quando as crianças são bem tratadas e crescem com adultos que gostam delas, as protegem e as ajudam a crescer, elas encontram caminhos para lidar com dois pais ou com duas mães.
Insisto, o que as crianças terão dificuldade em resolver é ter por perto adultos, heterossexuais ou homossexuais, que não gostam delas, que as maltratam, negligenciam, abandonam, etc. Isso é que faz mal às crianças.
O resto é uma discussão não conclusiva, assente em valores de que não discuto a legitimidade, mas que não podem ser confundidos com ciência ou com um discurso de defesa das crianças de males que estão por provar.
Parece bem mais importante defendê-las dos males comprovados e que todos os dias desfilam aos nossos olhos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Peço Desculpa por voltar ao tema do Ensino Superior:

Universitar os politécnicos: eis a questão!

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/universitar-os-politecnicos-eis-a-questao-1704770?page=-1

Abraço
Pedro.