Em Gaia há 26 alunos inscritos num curso profissional que o MEC não aprovou
A autonomia das escolas e
agrupamentos é, reconhecidamente, uma ferramenta de desenvolvimento da sua
qualidade, pois permite que os seus recursos, modelos de organização e
funcionamento, oferta educativa, etc. se ajustem às especificidades de contexto
e, assim, melhor possam responder à população que servem, a toda a população,
evidentemente, de acordo com as suas necessidades.
Certamente por isto, não há como
negar, a defesa da autonomia das escolas é parte da retórica de qualquer equipa
que entre na 5 de Outubro.
No entanto e como é observável, o
sistema educativo continua, pois, altamente centralizado e com uma carga de
burocracia asfixiante apesar do “upgrade” tecnológico, ou seja, “plataformizou-se”
mas a burocracia centralizada continua imensa.
A decisão central sobre a oferta
de escola à revelia dos projectos sustentados as escolas hoje relatado ou a decisão
sobre número e constituição das turmas são apenas alguns exemplos desta centralização.
Tudo isto radica numa questão nuclear,
apesar da retórica da autonomia e como é evidente o MEC não confia nas escolas,
nos seus órgãos e nos professores. Assim sendo, são os Serviços que analisam e
decidem sobre boa parte da vida escolas, incluindo dimensões que se inscrevem
no âmbito da autonomia atribuída. Elucidativo.
Há ainda que considerar que o movimento de municipalização da educação transfere competências para as autarquias também diminui a autonomia das escolas e agrupamentos conforme muitos drectores têm referido.
Tudo dentro da normalidade, evidentemente. É assim a PEC – política Educativa em Curso.
Há ainda que considerar que o movimento de municipalização da educação transfere competências para as autarquias também diminui a autonomia das escolas e agrupamentos conforme muitos drectores têm referido.
Tudo dentro da normalidade, evidentemente. É assim a PEC – política Educativa em Curso.
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