Como muitas vezes refiro,
considero de especial relevo este contacto entre avós e netos que,
lamentavelmente, nem sempre é possível por variadíssimas e, por vezes,
inultrapassáveis razões.
Eu próprio entrei há pouco mais
de dois anos neste mundo mágico da avozice e ainda não consegui acomodar os
sentimentos e a magia de acompanhar de perto, tão de perto quanto possível, o
crescimento de um gaiato que tem uma geração pelo meio. Tem sido um
divertimento, uma descoberta permanente e a percepção de um outro sentido para
uma vida que já vai comprida e também, desculpem a confissão, cumprida.
É por isso que retomo a minha
proposta, bizarra eu sei, de ser legislado o direito aos avós. Isto quer dizer,
simplesmente, que todos os miúdos deveriam, obrigatoriamente, ter avós e que
todos os velhos deveriam ter netos.
Em algumas circunstâncias não
seria muito difícil, tantos velhos sozinhos, tantas crianças e adolescentes
sozinhos … era só juntá-los.
Um avô ou uma avó, de preferência
os dois, são um bem de primeira necessidade na vida dos miúdos.
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