terça-feira, 11 de agosto de 2015

AVÓS E NETOS

Como muitas vezes refiro, considero de especial relevo este contacto entre avós e netos que, lamentavelmente, nem sempre é possível por variadíssimas e, por vezes, inultrapassáveis razões.
Eu próprio entrei há pouco mais de dois anos neste mundo mágico da avozice e ainda não consegui acomodar os sentimentos e a magia de acompanhar de perto, tão de perto quanto possível, o crescimento de um gaiato que tem uma geração pelo meio. Tem sido um divertimento, uma descoberta permanente e a percepção de um outro sentido para uma vida que já vai comprida e também, desculpem a confissão, cumprida.
É por isso que retomo a minha proposta, bizarra eu sei, de ser legislado o direito aos avós. Isto quer dizer, simplesmente, que todos os miúdos deveriam, obrigatoriamente, ter avós e que todos os velhos deveriam ter netos.
Em algumas circunstâncias não seria muito difícil, tantos velhos sozinhos, tantas crianças e adolescentes sozinhos … era só juntá-los.
Um avô ou uma avó, de preferência os dois, são um bem de primeira necessidade na vida dos miúdos.

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