Se existe aspecto da acção política em que este Governo é de uma eficácia, rigor e profissionalismo indiscutíveis é a propaganda e marketing. Não entendo as vozes críticas que sempre se levantam. O marketing e a propaganda são ferramentas de que ninguém abdica, sobretudo nas sociedades actuais que sobrevalorizam o papel da comunicação e imagem. Assim sendo, a pressão para finalizar obras que se apresentem em cima de actos eleitorais é apenas uma peça, nada relevante ou inédita desta acção. A referência a esta questão vinda de Jorge Coelho, o homem que durante anos comandou o aparelho partidário do PS, foi, aliás, ministro das Obras Públicas e que, certamente por coincidência e mérito, é agora o CEO da Mota-Engil ou é ingénua ou demagógica. A tentativa de mostrar obras em cima dos actos eleitorais por parte do governo em funções é apenas a mais “simples”, “normal” e “habitual” regra da propaganda e marketing político. Existem muitos outros aspectos e exemplos onde esta acção de marketing e propaganda é bem menos evidente e, porventura, bem mais eficaz.
Assim, nenhuma surpresa, apenas política “by the book”.
Assim, nenhuma surpresa, apenas política “by the book”.
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