Para que não seja acusado de sistematicamente evidenciar um discurso negativo sobre a PEC – Política Educativa em Curso e não encontrar aspectos positivos, quero sublinhar o esforço importante, necessário e útil de reorganização e requalificação do parque escolar. É certo que, em algumas circunstâncias, as decisões foram discutíveis mas o princípio geral parece-me correcto. No que respeita ao emblemático Magalhães, também concordo com a ideia de que as TIC apareçam cedo na vida das crianças, desde que sejam acautelados alguns aspectos, não devem ser percebidas “em vez de” mas como “para além de”, deve ser acautelada a formação e apoio à sua utilização por parte de professores e também dos pais, devem ser assegurados e eficazes os dispositivos que garantam a equidade e a oportunidade no acesso aos equipamentos por parte de TODAS as crianças. Acontece que neste processo, as questões que referi não foram devidamente acauteladas por se ter optado por uma estratégia apressada de propaganda e marketing em vez de planeamento e eficácia.
A desculpa agora encontrada pela Ministra para o facto de muitas crianças não terem ainda o computador, facto que também não é grave, estamos “só” no último período, é bem elucidativa da forma de funcionar do ME. Então a culpa é das férias pois “a interrupção das actividades lectivas não permitiu cumprir o programa”, disse a Ministra. Como sabem, a existência de férias da Páscoa é completamente inesperada e, portanto, apanhou toda a gente de surpresa a começar pelo pessoal da 5 de Outubro. De facto, as férias só atrapalham, tanto que, ao que parece, o Dr. Albino Almeida se prepara para pedir ao ME que acabe com os “períodos de interrupção das actividades lectivas”, à excepção de duas semaninhas no verão destinadas à ida dos meninos para as colónias de férias apanhar um solzinho que também faz muito bem.
Eu juro que hoje só queria dizer bem, mas esta gente não deixa.
A desculpa agora encontrada pela Ministra para o facto de muitas crianças não terem ainda o computador, facto que também não é grave, estamos “só” no último período, é bem elucidativa da forma de funcionar do ME. Então a culpa é das férias pois “a interrupção das actividades lectivas não permitiu cumprir o programa”, disse a Ministra. Como sabem, a existência de férias da Páscoa é completamente inesperada e, portanto, apanhou toda a gente de surpresa a começar pelo pessoal da 5 de Outubro. De facto, as férias só atrapalham, tanto que, ao que parece, o Dr. Albino Almeida se prepara para pedir ao ME que acabe com os “períodos de interrupção das actividades lectivas”, à excepção de duas semaninhas no verão destinadas à ida dos meninos para as colónias de férias apanhar um solzinho que também faz muito bem.
Eu juro que hoje só queria dizer bem, mas esta gente não deixa.
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