segunda-feira, 20 de abril de 2009

QUESTÕES DE GÉNERO

Pois é, estamos perante mais uma das muitas questões de género. Desta vez temos um renovado exemplo do género de política que se faz no Portugal dos Pequeninos. A saber, a lei da paridade obriga a colocar três mulheres por cada homem na lista do PSD para eurodeputados, metem-se. Mas cria-se um problema, uma rapaziada que por causa dos equilíbrios políticos é preciso meter não cabem na lista em lugar elegível. Solução, as mulheres, depois de eleitas renunciam ao mandato, a rapaziada que estava de fora sobe e, como nós dizemos, pronto já está, manha e “jogo de cintura” é connosco, somos alguns tótós ou quê?
Fim da história, um “dois em um”, cumpre-se a lei e satisfaz-se a clientela.
Mas que género de política de verdade, clama a Dra. Manuela Ferreira Leite, é esta?
Que género de políticos, as mulheres, são estes para aceitar estes compromissos.
Estão a ver o género de atitude que este género de política estimula? Uma atitude do género falta de confiança e de credibilidade.
Claro que não faltarão as virgens ofendidas, outra vez o género, reclamarem contra aquilo que todos fazem.

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